A “curcumin” é a especiaria que fornece ao caril a coloração amarela, e a responsável pela activação da enzima “chave” que protege o cérebro contra a oxidação.
A oxidação é um dos principais factores associados ao envelhecimento e responsável pelas doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Um estudo realizado demonstra como é que as especiarias podem induzir a expressão de um gene que protege as células cerebrais da oxidação. Este estudo fornece evidências sobre os efeitos antioxidantes das especiarias, ao nível da protecção de alguns cancros e doenças auto imunes, como a esclerose múltipla.
Os investigadores da Universidade de Catania em Itália e da Universidade de Medicina de Nova Iorque basearam o seu estudo numa das mais proeminentes teorias do envelhecimento, a teoria dos “radicais livres”.
Os danos causados por moléculas de radicais livres são a maior causa de doenças degenerativas relacionadas com o envelhecimento, como o cancro e a doença Alzheimer.
As células mamíferas desenvolveram sistemas próprios de protecção contra a oxidação que quando activados, podem restaurar a resistência das células à oxidação. A activação destes sistemas é particularmente importante para os tecidos com fracas defesas antioxidantes, como o cérebro.
Existe uma variedade de genes que codificam as proteínas que possuem propriedades antioxidantes, incluindo a hemeoxigenase-1 (HO-1), que está relacionada com o mecanismo defensivo dos neurónios quando expostos à oxidação.
O estudo realizado demonstrou que a “curcumin” induz a expressão e a actividade da HO-1 em células de ratos.
Este estudo será apresentado na conferência científica anual que irá decorrer no “American Physiological Society's (APS)”.