No passado mês de Dezembro, o Comité Económico e Social Europeu (CESE) reuniu, em sessão plenária, tendo concentrado atenções sobre a questão do cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM).
De acordo com as recomendações do CESE, é necessário que se estabeleçam limites para a produção de OGM, ao mesmo tempo que se delineiam princípios básicos que permitam a coexistência destas culturas com as produções tradicionais.
A principal recomendação do comité passa pelo respeito ao princípio da precaução, da manutenção da biodiversidade agrícola e da adaptação a circunstâncias regionais, mesmo que isso implique a exclusão de algum OGM.
O mesmo organismo mostrou-se também preocupado com as implicações dos cultivos OGM face a questões ambientais, tendo sublinhado a importância de respeitar o princípio da não-poluição. Frisou também o peso do sistema de etiquetagem e do papel de toda a cadeia de produção nesse processo.
O CESE entendeu ser necessário apurar os custos totais relativos à coexistência entre OGM e produtos tradicionais, uma vez que os custos devem ser «partilhados em linha». Os limites a definir para o cultivo de OGM devem ser estabelecidos «no momento em que são detectadas contaminações».
Fonte: Confagri