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Plano Nacional de Erradicação de Brucelose Ovina e Caprina
2005-03-03

UE Chumba Plano

A Missão Veterinária da União Europeia (FVO, sigla em inglês), efectuada em Portugal no mês de Julho do ano passado, detectou várias insuficiências no plano nacional de erradicação da brucelose nos ovinos e caprinos. Resta agora um mês para as autoridades portuguesas corrigirem todas as falhas.  No entanto, apesar dos aspectos negativos, a FVO reconhece que Portugal avançou, em relação a anos anteriores, na erradicação da dita enfermidade e consegui também reduzir o número de casos de brucelose em humanos.  O relatório do organismo especifica, que tal progresso foi alcançado em seis das sete regiões onde se realiza o programa de erradicação. A situação é especialmente grave em Trás-os-Montes, que é a zona onde existem mais animais contaminados, de acordo com os veterinários europeus.  As deficiências foram verificadas nos sistemas de registos de explorações, identificação dos animais e controlo das suas deslocações. O FOV realça, igualmente, que nas explorações não se procedem de forma sistemática a registos correctos, não há uma supervisão adequada por parte dos serviços oficiais e não se têm estabelecido derrogações nacionais à restrição do movimento em zonas que não estão livres da enfermidade e em explorações infectadas.  Os veterinários europeus, detectaram ainda falsas certificações em relação ao comércio intracomunitário e falhas no sistema de despistagem que levam a que animais infectados permaneçam durante um ano sem serem detectados.  Assim, o sistema é, de uma forma geral, considerado inapropriado e insuficiente quanto à desinfecção das instalações e meios de transporte dos animais.

 

Reacções da DGV

O responsável pela Direcção Geral de Veterinária, Agrela Pinheiro, afirmou que as conclusões do relatório da Missão de Veterinários da União Europeia, de que o plano nacional de erradicação da brucelose nos ovinos e caprinos é deficiente, está errada.

O director-geral dos veterinários nacionais revelou que já foram contestadas “uma série de avaliações que são feitas nesse relatório”.

Agrela Pinheiro não concorda com tais conclusões e realçou que o programa “tem funcionado” e que a prova está nos “indicadores da brucelose no país” que, de acordo com ele, “têm baixado significativamente, o número de casos de brucelose humana tem sido reduzido drasticamente e o programa de vacinação, que foi implementado nalgumas zonas do país, tem funcionado”.



Fonte: Agrodigital, Rádio Renascença e Confagri

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