De acordo com as descobertas de um grupo de investigadores japoneses um pigmento vegetal usado em produtos alimentares pode travar o crescimento de uma partícula causadora da Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE – também conhecida por “doença das vacas loucas”). A clorofilina cúprica de sódio, um corante extraído da clorofila, pode travar o crescimento dos priões anómalos a que se atribui a BSE, se for combinada com outros pigmentos atípicos. Feita por investigadores do Centro Nacional de Neurologia e Psiquiatria do Japão, a descoberta abre novos caminhos à prevenção e tratamento da variante humana da BSE, a doença de Creutzfeld-Jakob, causada pelo consumo de carne de vaca contaminada. 15 casos de BSE no Japão tinham sido detectados até Fevereiro passado e no princípio do mesmo mês foi noticiado o primeiro caso da variante humana no país.
Fonte: Lusa