O Instituto Nacional da Investigação Agronómica, o Centro Técnico Interprofissional de Frutas e Legumes e a Direcção-Geral de Alimentação emitiram um comunicado no qual afirmam que a luta química não é a única solução para a protecção do pomar contra o pedrado.
Aquelas entidades consideraram que existe interesse na racionalização do modo de controlo em função dos riscos de contaminação e dos riscos de selecção da resistência. Há medidas a levar em conta desde a instalação do pomar e estão definidas medidas agronómicas e profilácticas relativas ao controlo do pedrado. A luta química pode também ser melhorada através da preservação de famílias químicas.
A infestação pode ser induzida por vários factores: plantação de variedades sensíveis e de colheita tardia, ausência de protecção contra os fungos e condições climatéricas favoráveis ao desenvolvimento do pedrado.
Assim, recomenda-se que os fruticultores levem em conta as variedades de macieiras plantadas e os terrenos em que as plantam. Devem, depois efectuar a condução das árvores e fazer uma adubação azotada das mesmas.
Em termos de luta química, há que evitar a instalação da doença durante o período de contaminações primárias e tomar medidas preventivas, limitando o desenvolvimento de resistências através da alternância. É fundamental que a qualidade das aplicações seja melhorada, através de meios materiais de humanos que realizem o tratamento em todas as linhas. As famílias químicas utilizadas devem ser optimizadas.
Fonte: Crisopa e Confagri