Os últimos testes conduzidos pelas autoridades norte-americanas a um bovino suspeito de estar infectado com encefalopatia espongiforme bovina (EEB) deram resultados negativos, o que animou a fileira na quarta-feira.
Depois da detecção do primeiro caso da doença, em 2003, as exportações de carne de bovino dos Estados Unidos têm sofrido quebras importantes. A população norte-americana está a comer mais carne de bovino do que nunca, mas os mercados internacionais, como o Japão ou a Coreia do Sul, deixaram de autorizar os produtos norte-americanos.
A 24 de Junho último, o Ministério da Agricultura dos Estados Unidos confirmou a detecção da EEB num animal do Texas, cujos testes iniciais haviam dado resultados negativos. A tutela admitiu erros na condução das amostras e na manutenção de registos. O Ministério voltou a ser questionado em relação à mais recente suspeita de EEB, já que o veterinário que recolheu amostras do animal, em Abril, apenas as enviou à tutela em Julho.
Os Estados Unidos têm regras de controlo da EEB. Não é permitida a alimentação de gado bovino com partes de animais susceptíveis de contraírem a doença e, nos matadouros, é obrigatória a remoção de materiais específicos de risco, como os cérebros ou medulas. Os grupos de consumidores não estão satisfeitos e exigem medidas mais rigorosas.
Fonte: Reuters e Confagri