Um novo estudo realizado por investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Meio Ambiente concluiu que os níveis de concentração de acrilamida presentes nos alimentos não são suficientes para provocar mutações do tipo cancerígeno.
O alarme sobre este tipo de substâncias surgiu em 2000, quando investigadores Suecos detectaram níveis elevados de acrilamida em certos alimentos fritos.
Um painel de investigadores do Programa Nacional de Toxicologia do Instituto Nacional de Ciências da Saúde e Meio Ambiente concluiu que os níveis de acrilamida presentes nos alimentos não são suficientes para provocar mutações do tipo cancerígeno. Segundo este estudo, um consumidor ingere 0.43 microgramas diários/kg de massa corporal através da comida, menos que os 0.67 microgramas/dia/kg que absorve um fumador.
A investigação levada a cabo com ratos de laboratório expostos a níveis de 0.43 microgramas, demonstrou que não ocorreu desenvolvimento de cancro. Desde o ano 2000, quando investigadores Suecos detectaram níveis elevados de acrilamida nos alimentos fritos, as investigações sobre esta substância e as possíveis consequências na saúde humana têm sucedido de uma forma continuada. Desde então, várias agências Americanas realizaram estudos deste tipo, principalmente sobre a concentração necessária para causar estes efeitos.