Objetivo é criar uma despensa para uma tripulação de quatro pessoas a propósito de uma missão de ida e volta de três anos sem reabastecimento. NASA admite que projetos podem combater fome na Terra.
Será mais um salto gigantesco para a humanidade? Quem criar sistemas tecnológicos de produção alimentar inovadores, que exijam o mínimo de desperdício, com comida segura, nutritiva e saborosa pode ganhar um milhão de dólares (aproximadamente 898,480.00 euros). Tal porque a NASA, em colaboração com a Agência Espacial Canadiana (CSA, na sigla inglesa), está a estudar formas de os astronautas se alimentarem no Espaço em missões de longa duração, como ir a Marte, através de um desafio: Deep Space Food Challenge.
Entre os requisitos, está organizar uma despensa para uma tripulação de quatro pessoas a propósito de uma missão de ida e volta de três anos sem reabastecimento, e melhorar a acessibilidade dos alimentos na Terra, em particular através da produção direta nos centros urbanos e em ambientes remotos e hostis. Sim, estes projetos poderão ter vantagens para combater a fome na Terra, que se tem vindo a agravar devido aos efeitos das alterações climáticas:
"Impulsionando as fronteiras da tecnologia alimentar, manter-se-á os futuros exploradores saudáveis e poderá até ajudar a alimentar as pessoas aqui em casa”, referiu Jim Reuter, administrador da Direção de Missões de Tecnologia Espacial da NASA, no comunicado.
Embora haja apenas um vencedor, as restantes boas ideias não serão descartadas, razão pela qual a NASA também oferece outros prémios. Os 10 finalistas com a melhor pontuação vão receber 20 mil dólares cada (aproximadamente 18 mil euros) e avançar para a próxima fase. Aí, os cinco finalistas vão receber 150 mil dólares (cerca de 134 mil euros) e restará decidir o vencedor do milhão de dólares. Quem quiser participar ainda vai a tempo, visto que estima-se que as inscrições terminam a 28 de fevereiro.
Em outubro do ano passado, quando se realizou a primeira fase do desafio, a NASA distinguiu 18 equipas com um total de 450 mil dólares (cerca de 403 mil euros) pelas suas ideias de tecnologia inovadora de produção alimentar.
Fonte: Observador