A evidência de que testes periódicos efectuados para a detecção de pesticidas em alimentos, é válida tanto para consumidores como para a indústria, foi verificada após o governo Inglês ter descoberto que tanto a alface como os peixes produzidos em aquicultura encontravam-se como os produtos mais contaminados, presentes na cadeia alimentar dos Ingleses.
O comité inglês para os resíduos de pesticidas (PRC) investigou a presença de pesticidas em bifes e vaca, queijo curado, peixes de aquicultura, comida para bebés e alface.
Um total de 24 amostras de alface foram testadas para 109 resíduos de pesticidas, das quais 2 amostras excediam os níveis máximos de resíduos de pesticidas (Limites Máximos de Resíduos), incluindo uma amostra produzida em Inglaterra, que continha brometo inorgânico na ordem das 278mg/kg (Codex LMR 100mg/kg). Este nível excede a quantidade que pode ser consumida sem risco apreciável de saúde para o consumidor.
Os peixes de aquicultura apesar de possuírem um tempo de vida curto (12 meses para a truta e 24 meses para o salmão) podem estar expostos a resíduos provenientes da alimentação e pelo ambiente.
Foram analisadas 28 amostras de salmão e 20 amostras de truta para 11 resíduos de pesticidas organoclorados. Os investigadores concluíram que 47 das 48 amostras analisadas continham resíduos. A avaliação do risco dos níveis mais altos encontrados mostrou que não existe risco apreciável para a saúde do consumidor.
Este estudo revelou, ainda que, em comida para bebé (vegetais e frango da Heinz) havia resultados que excediam os níveis máximos de pesticidas. Os produtos continham resíduos de clorprofame de 0,03 mg/kg (LMR 0,01 mg/kg). No entanto a avaliação de risco mostrou que não havia razões para preocupação a nível de saúde para os bebés e acreditam que as batatas que constituem estas refeições serão responsáveis por estes valores.
Fonte: Foodqualitynews.com