A Comissão Europeia entregou dados de investigadores franceses sobre a possibilidade da detecção de encefalopatia espongiforme bovina (EEB) numa cabra ao laboratório comunitário de referência, em Inglaterra.
Os resultados serão avaliados, ao longo de quinze dias, para determinar se a doença que afectava a cabra em questão era a EEB, mais conhecida por doença das “vacas loucas”. A Comissão já garantiu que se trata de um incidente isolado e que não representa qualquer perigo para a saúde pública, uma vez que nenhum produto proveniente daquela cabra ou do rebanho a que pertencia chegou ao mercado.
Embora a detecção de EEB em cabras e outros ruminantes sempre tenha sido encarada como uma possibilidade, a EEB nunca foi identificada em animais que não fossem bovinos. Por essa razão, todos os ruminantes estão sujeitos a medidas particulares de segurança: a proibição de alimentação com proteínas animais, a remoção de materiais específicos de risco da cadeia alimentar, o abate de rebanhos afectados pela “scrapie” e a sujeição ao programa de vigilância exigido pela União Europeia em todos os estados-membros.
A cabra investigada em França foi abatida na sequência de testes aleatórios que determinaram que o animal sofria de uma encefalopatia espongiforme diferente da “scrapie”, conhecida por afectar caprinos. Os investigadores não conseguiram distinguir a doença da EEB, pelo que suspeitam de que a cabra sofresse dessa mesma doença. Determinaram, contudo que era o único animal infectado no seu rebanho, uma vez que abateram todos os 300 animais que o compunham.
Fonte: Comissão Europeia