A PepsiCo e a Fertiberia lançaram um programa que pretende reduzir as emissões na cultura da batata em Portugal através da utilização de fertilizantes produzidos a partir de hidrogénio ‘verde’ em substituição do gás natural, e graças à utilização da agricultura de precisão.
De acordo com o comunicado de imprensa, a utilização de fertilizantes baixos em carbono, que é aplicada em 400 hectares de culturas de batata, reduz as emissões em cerca de 15%.
A comunicação explica também que o processo de produção utiliza amoníaco ‘verde’, que é obtido através da substituição do hidrogénio do gás natural por hidrogénio ‘verde’, resultando assim em soluções de nutrição vegetal com uma baixa pegada de carbono.
O projeto conta com o apoio de agricultores locais e utiliza técnicas de agricultura de precisão, que permitem otimizar a utilização de fertilizantes graças à informação detalhada que fornecem sobre o estado das culturas. O programa teve início em Espanha, em 2023, e os bons resultados verificados permitem aumentar a área de culturas que utilizam fertilizantes com baixo teor de carbono.
“O nosso objetivo é reduzir as emissões associadas aos fertilizantes e, consequentemente, as que provêm da agricultura, que representam uma elevada percentagem do total das nossas emissões. Esta ação complementa outras iniciativas que já estamos a implementar para regenerar a terra e torná-la mais fértil através de práticas agrícolas regenerativas”, afirmou Christian Cerezo, Diretor de Agricultura da PepsiCo para o Sudoeste da Europa.
Já para Alfredo Segura, Diretor Comercial da Fertiberia, “a utilização de energias renováveis para a produção de soluções de nutrição vegetal assim como a inovação contínua em biotecnologias, permitirá avançar com a descarbonização do setor primário na União Europeia. O acordo com a PepsiCo aposta no potencial do hidrogénio verde como uma das principais forças para uma agricultura mais sustentável, posicionando a Fertiberia como uma empresa impulsionadora do desenvolvimento viável deste novo vetor na Península Ibérica”.
Fonte: Vida Rural