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Contaminantes em salmão de aquicultura
2004-01-09
Segundo um estudo realizado por investigadores Canadianos e Americanos, publicado na revista “Science”, comer salmão produzido em aquicultura mais do que duas vezes por mês pode ser prejudicial à saúde devido à elevada concentração de contaminantes orgânicos detectados neste tipo de peixes. Os investigadores, que analisaram mais de duas toneladas de salmão a nível mundial, tanto em peixes criados em aquicultura como nos de rio, concluiram que os altos índices de contaminantes organoclorados, como PCB, DDT, HCB encontrados nos salmões de aquicultura excedem os limites permitidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo o estudo, o nível de contaminantes dos salmões europeus é superior aos encontrados a nível mundial, sendo inclusive 14 vezes maior que os criados em liberdade. Segundo os investigadores, os grandes predadores marinhos como o salmão, atum e golfinho podem acumular no seu organismo níveis de contaminantes milhões de vezes superiores aos que se encontram no mar. Devido a este facto, os responsáveis pelo estudo pensam ser necessário identificar os salmões produzidos por aquicultura, bem como a sua origem.

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