21 de Dezembro de 2024
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Criada inovação para identificar e remover toxinas dos alimentos
2024-12-18

Está a ser criada uma inovação que promete melhorar a segurança alimentar e contribuir para a prevenção de riscos para a saúde. O Projeto Myco-ProAffinity, liderado pelo CEB (Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho) está a criar uma solução inovadora para que os alimentos cheguem até à nossa mesa de forma mais segura. A ideia é desenvolver uma plataforma tecnológica que utiliza proteínas específicas para identificar e remover micotoxinas, uma ameaça invisível muitas vezes presente em produtos alimentares, bebidas e rações para animais.

Por existirem numa grande diversidade de produtos alimentares, estas substâncias tóxicas produzidas por fungos podem ter consequências graves na saúde humana e animal. Com a tecnologia que está a ser desenvolvida pela equipa de investigadores do Centro, será possível extrair e detetar estas toxinas mais eficazmente, caracterizando-se melhor os riscos para os consumidores.

“A inovação do Myco-ProAffinity reside na capacidade da plataforma em capturar tanto as micotoxinas como as suas formas modificadas, que são muitas vezes invisíveis para os métodos que existem atualmente”, explica Luís Abrunhosa, coordenador do projeto. “Além disso, esta tecnologia pode ser reutilizada várias vezes, o que representa uma vantagem significativa em termos de custo e eficiência”.

A criação de novos e melhores métodos de deteção e remoção de micotoxinas representa um passo importante para a segurança alimentar. “Se identificarmos potenciais riscos, podemos, posteriormente, eliminá-los da cadeia alimentar. Se analisarmos e compreendermos melhor o problema, é possível delinear estratégias de mitigação mais adequadas”, sublinha Luís Abrunhosa.

Até ao momento, o principal resultado do trabalho de investigação é o desenvolvimento e a validação de um método que utiliza uma proteína específica para determinar ocratoxina A (OTA) em cerveja. Os testes de reutilização demonstraram que é possível utilizar as colunas que contêm esta proteína até quatro vezes, o que poderá permitir obter mais informação com menos custos e, consequentemente, contribuir para o aumento do conhecimento na área.

Além do potencial para incrementar a quantidade e a qualidade dos dados sobre a presença de toxinas em alimentos, esta inovação abre portas a futuras aplicações na identificação de outros contaminantes que, até então, têm recebido pouca atenção.

Fonte: Vida Rural

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