26 de Dezembro de 2024
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Alimentos de alto risco-Restauração
2004-02-04
Os riscos de intoxicação alimentar são nos nossos dias cada vez mais uma preocupação, especialmente quando consumidos fora de casa. Estes riscos estão normalmente associados a procedimentos inadequados ao nível da manipulação e conservação dos alimentos em locais de venda e consumo público. Os consumidores devem prestar especial atenção aos locais onde são processados os alimentos (como por exemplo, cozinhas ou bares), rejeitar loiça lascada ou descolorida, talheres sujos, copos engordurados e toalhas e guardanapos manchados. Provavelmente, estes serão alguns dos indícios de falta de higiene nos bastidores. Comida morna e com sabor requentado ou que pareça ter sido mantida no quente são sinais em ter conta. Por outro lado, a presença de uma película à superfície dos molhos ou legumes ressequidos, indicam claramente que o prato que escolheu foi mantido em ambiente quente durante muito tempo. A exposição a este tipo de riscos é considerado alto em serviços tipo buffet, isto porque os alimentos podem estar expostos durante muito tempo. Nestes casos é pouco provável que pratos frios se encontrem bem frios nem os pratos quentes suficientemente quentes. Existem alguns alimentos que estão associados frequentemente a alto risco de intoxicação, como: omoletes, quiches, bife tártaro (preparado com carne de vaca crua e gema de ovo crua), molho holandês, maionese, e ainda sobremesas, como, entre outras, tiramisu, tarte de limão merengada e mousse de chocolate (não instantânea). Deve haver algum cuidado com o marisco e frango, utilizados em prato frios ou quentes. Os proprietários destes serviços preferem que os clientes reclamem para que o problema seja resolvido do que decidam nunca lá mais voltar.

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