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A ciência que está por detrás da segurança alimentar na União Europeia
2021-09-28

Arrancou em agosto, mas a areia e o sal do mar intrometeram-se na mensagem. É por isso que agora, na rentrée e quando a vida tende para a normalidade, a campanha europeia da EFSA (autoridade para a segurança alimentar) ganha novo fôlego e prolonga-se por mais duas semanas, pelos menos.

A importância da mensagem que ficou perdida nos dias de verão ditou este alongar de posts nas redes sociais, que fazem a exaltação da Ciência, numa época em que ela precisa tanto de massagem ao ego. O tema aqui pode não ser as vacinas anti-Covid, mas é também pertinente lembrar que temos o sistema alimentar mais seguro do mundo e que duvidar dele a partir de um país privilegiado da Europa é fazê-lo de barriga cheia, para usar um termo relacionado com a comida.

Por cá, a ASAE, a autoridade nacional para a segurança alimentar, escolheu tratar temas como a utilidade dos aditivos alimentares, a importância de ler os rótulos, os perigos da acrilamida ou a fascinante diversidade das abelhas. Estes conteúdos têm sido divulgados em diversas plataformas digitais, sempre com a assinatura #EUChooseSafeFood.

O target principal da mensagem anda na casa dos 25-45 anos. “Queremos dizer aos pais que podem fazer as suas escolhas saudáveis para as crianças sem qualquer receio, que estejam tranquilos que as autoridades estão atentas, que comam frutas e legumes da época, pois os resíduos tóxicos foram analisados pelos peritos”, exemplifica Filipa Melo de Vasconcelos, subinspetora geral da ASAE, responsável pela implementação da campanha no País.

A informação mais completa e detalhada poderá ser encontrada no site nacional da campanha europeia, sempre com a garantia de um perfil ligeiro, simples e objetivo.

Esta campanha, explica a subinspetora geral da ASAE, surge 20 anos depois da criação da EFSA e da general food law e na sequência de um inquérito ao setor para aferir a forma como os stackholders olhavam para a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar. Resultado? Ninguém lhe dava a devida importância e, muitas vezes, a culpa é da forma intrincada como se passa a mensagem.

“Já existe um novo regulamento de transparência e sustentabilidade para ir de encontro às conclusões do inquérito e esta campanha é o primeiro balão de ensaio. Pretende-se que ela restitua a confiança nos consumidores, mostrando que tudo o que é feito na Europa, nesta matéria, tem a Ciência por trás”, explica Filipa Melo de Vasconcelos.

“Protegemos o consumidor do prado ao prato, desde a fiscalização dos resíduos tóxicos na produção, ao controlo dos aditivos alimentares até à rotulagem dos alergénicos”, conclui. Depois, ainda há um alerta rápido no caso de se detetar risco num determinado género alimentício – nessa caso, faz-se a sua recolha imediata do mercado. Para que o perigo se aproxime o mais possível do zero, graças à Ciência.

Fonte: Visão

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