Um estudo recentemente publicado no Journal of Applied Physiology sugere que o eritritol, um adoçante não nutritivo amplamente utilizado em alimentos sem açúcar e de baixas calorias, pode prejudicar a função das células vasculares cerebrais e aumentar potencialmente o risco de acidente vascular cerebral.
As descobertas, publicadas a 3 de junho, juntam-se a um conjunto crescente de investigações que levantam questões sobre a segurança a longo prazo do eritritol, um ingrediente comummente encontrado em produtos amigos do ceto e dos diabéticos. O edulcorante tem a aprovação da Food and Drug Administration.
Realizado por investigadores do Laboratório de Biologia Vascular Integrativa da Universidade do Colorado, o estudo expôs células endoteliais microvasculares cerebrais humanas (hCMECs) ao eritritol in vitro. Os investigadores testaram um nível de exposição que reflecte o que poderia ser consumido em várias porções de produtos contendo eritritol num dia.
Os resultados revelaram alterações biológicas que podem suscitar preocupações relativamente à saúde vascular e neurológica. O eritritol aumentou a produção de espécies reactivas de oxigénio (ROS) em cerca de 75%, o que pode danificar as células e enfraquecer a barreira hemato-encefálica.
Estas alterações vasculares são especialmente preocupantes dado o seu potencial para contribuir para acidentes vasculares cerebrais isquémicos, que ocorrem quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é bloqueado, frequentemente por coágulos ou vasos estreitos.
Leia o artigo completo aqui.
Fonte: Food Safety News