A 14 de agosto, foi confirmado um foco de infeção por vírus da Gripe Aviária de Alta Patogenicidade (GAAP), numa exploração de detenção caseira de aves de capoeira, na freguesia de Chafé, concelho e distrito de Viana do Castelo.
Tratando-se de uma exploração pecuária de detenção caseira o estatuto sanitário do país mantem-se inalterado.
As medidas de controlo do foco implementadas pela Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), de acordo com a legislação em vigor, incluem a inspeção ao local onde a doença foi detetada e a eliminação dos animais afetados, assim como a inspeção e notificação das explorações que detêm aves, existentes nas zonas de proteção num raio de 3 km em redor do foco e, de vigilância, num raio de 10 km em redor do foco.
Não existem evidências que a GAAP seja transmitida aos humanos através do consumo de alimentos, tais como carne ou ovos.
Perante a evidência de circulação do vírus, devem ser reforçados os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como o rigoroso controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves.
A DGAV apela a todos os detentores de aves que cumpram com rigor as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos diretos ou indiretos entre as aves domésticas e as aves selvagens.
A notificação de qualquer suspeita deve ser realizada de forma imediata, à DGAV por forma a permitir uma rápida e eficaz implementação das medidas de controlo da doença.
O Edital n.º 25 da Gripe Aviária, determina as medidas de controlo de doença aplicadas nas zonas sujeitas a restrições sanitárias, que pode consultar aqui.
Fonte: DGAV