De acordo com investigadores da Universidade McGill, no Canadá, foi desenvolvida uma variedade de aveia com um valor nutricional melhorado que pode ser benéfico para pessoas com diabetes e doenças cardíacas.
As conclusões do estudo indicam também que esta descoberta pode melhorar a estabilidade oxidativa da aveia, tornando os produtos à base deste cereal menos suscetíveis de se estragarem, explicam os cientistas.
Para desenvolver este produto, os investigadores utilizaram técnicas de engenharia genética para modificar a produção de óleo da aveia.
Jaswinder Singh, Professor Associado do Departamento de Fitotecnia, afirmou que esta descoberta “apresenta resultados promissores para a indústria agrícola e para a saúde dos consumidores, oferecendo uma nova abordagem para o desenvolvimento de culturas ricas em nutrientes”.
“A aveia é reconhecida pelo seu elevado teor de fibra, no entanto, com perfis de gordura, agora mais enriquecidos, oferece um aporte nutricional ainda mais abrangente”, acrescentou o investigador de pós-doutoramento na McGill e primeiro autor do estudo, Zhou Zhou.
Os investigadores afirmaram ainda estar a avaliar a possibilidade de colaborarem com a indústria da bebida de aveia para desenvolver um produto mais nutritivo e com um prazo de validade mais longo, antecipando um “forte interesse” por parte da indústria neste tipo de produtos mais duradouros.
No futuro, Jaswinder Singh e a sua equipa pretendem otimizar ainda mais as culturas de aveia para responder a várias preocupações nutricionais através de tecnologias de edição de genética.
Fonte: Vida Rural