2003-12-31
Os níveis de metais pesados no pescado ou na água para consumo humano em muitos locais do planeta são superiores aos limites considerados seguros.
A água constitui um dos mais graves problemas, não só devido a questões de disponibilidade, mas também, e em grande medida, de qualidade. Diversas investigações em todo o mundo abordam este problema, de interesse especial aquelas que procuram dar solução ao excesso de contaminantes.
No departamento de Engenharia Biológica da Universidade de Dalhousie (Canadá) decorre um estudo que utiliza plantas aquáticas na extracção de metais da água contaminada. Até ao momento foi provado que as plantas Myriophyllum aquaticum, Ludwigia palustris e Mentha aquatica extraem mercúrio da água com uma eficiência média de 99.8%.
Para o ferro, cobre e zinco possuem uma eficiência média de 76.7%, 41.62% e 33.9% respectivamente. A capacidade de extracção é constante para o zinco e para o cobre (0.48mg por litro/dia para o zinco; 0.11 mg por litro/dia para o cobre).
Para outros metais pesados a resposta das plantas varia em função da concentração dos contaminantes na água. Assim, para o ferro a capacidade de extracção das plantas varia desde 7 até 0.41 mg por litro/dia, enquanto que para o mercúrio é muito inferior: desde 0.0787 até 0.0002 mg por litro/dia.
Esta investigação é uma das muitas que abordam novas formas para extrair das águas os contaminantes acumulados, sendo metais pesados ou contaminantes orgânicos persistentes.
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