A Flavescência Dourada é uma doença provocada por um fitoplasma (cujo o vector é um insecto), um organismo de quarentena listado na legislação fitossanitária - Decreto-Lei n.º 154/2005 (disponível no Qualfood) e suas actualizações que transpõe para a legislação nacional a Directiva do Conselho 2000/29/CE (disponível no Qualfood).

Na Europa o insecto foi detectado pela primeira vez em França, e, em Portugal, foi identificado em 2001, em vinhas de Vila Real e Arcos de Valdevez.

Até ao momento, em Trás-os-montes e Alto Douro está apenas confirmada a presença do insecto, não tendo sido encontradas videiras infectadas.

O responsável pela associação para o Desenvolvimento de Viticultura Duriense (ADVD), diz que a região demarcada do Douro está pronta a intervir de imediato caso a doença alastre.

Para o responsável, o método para a eliminação desta praga são as temperaturas elevadas que se fazem sentir na região duriense, uma vez que a praga não convive bem com temperaturas excessivas.

Por outro lado, todas as medidas fitossanitárias definidas pelo Ministério de Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas têm sido divulgadas e aplicadas no País, com maior incidência na região norte, nomeadamente no que respeita aos alertas divulgados para combate ao vector e à doença.

As acções incluem:

• A intensificação do programa de prospecção do vector, com colocação de armadilhas para captura do insecto em vários pontos da região norte, e da doença, com amostragem exaustiva de plantas de videira;
• Aconselhamento técnico de tratamento insecticida contra o insecto vector com os produtos homologados de acordo com circulares emitidas pelo Serviço Nacional de Avisos Agrícolas.

Fonte: confagri

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