29 de Março de 2024
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Flexitarianos crescem em Portugal, mas sem grande impacto na redução do consumo de carne
2021-11-11

O número de consumidores flexitarianos está a crescer em Portugal. Mas esta subida não é ainda espelhada pelos dados de consumo, uma vez que ainda não houve uma queda significativa da compra de carnes vermelhas, segundo um estudo da consultora Lantern, denominado The Green Revolution.

Em números absolutos, Portugal tem hoje 1.018.000 consumidores veggies com mais de 18 anos, representando 11,9% da população, dando-se uma subida de 2,9 pontos percentuais em relação a 2019. Traduzindo para números absolutos, isto significa que existem mais 250 mil consumidores veggies.

Os vegetarianos correspondem a 2,1% da população portuguesa, quando em 2019 o valor fixava-se em 0,9%. Já a proporção de vegans recuou de 0,7% para 0,5%.

Embora os hábitos alimentares dos portugueses estejam a mudar, não significa que exista ainda uma mudança clara na dieta dos portugueses. “A tendência continua a ser clara e vemos, ano após ano, como cada vez mais pessoas estão a começar a adotar novos hábitos alimentares. Mas esta tendência, apesar de clara, ainda não está a ser sustentada pelos dados de consumo. Ainda não se verificou uma queda significativa nas vendas da carne vermelha”, segundo pode ser lido no documento.

Citando dados do INE, o documento indica que o consumo de carne vermelha tem crescido, em volume total de toneladas, 7% desde 2013. No entanto, de 2019 para 2020, o consumo de carne vermelha caiu 5%, “dados muito relacionados com o impacto da pandemia no consumo fora de casa”.

Em termos de perfil do consumidor, fazendo a análise por género, as mulheres são predominantes no consumo deste tipo de dieta, sendo 13,7% das mulheres veggies, representando 60% da população veggie do país.

Apesar de os consumidores veggie estarem distribuídos por todas as faixas etárias, a maior penetração é encontrada no grupo etário entre os 18 e os 34 anos. “O segmento com 25-34 anos lidera a penetração por alvo com 16,8%, acima dos 11,3% de há dois anos. No caso dos mais jovens, dos 18 aos 24 anos, 12,8% deles são veggies”, indica o estudo.

Quanto às motivações para os consumidores mudarem o perfil da sua dieta, estas estão relacionadas com a saúde, o bem-estar animal e a sustentabilidade.

Analisando as várias categorias de produtos plant-based no nosso país, o estudo classifica já as bebidas à base de vegetais como mainstream. Os substitutos de carne e os iogurtes surgem como as categorias que estão num estado de grande emergência, seguidas por gelados, queijos, refeições prontas e salsichas, classificados como produtos emergentes. Peixes, ovos e molhos são categorias em crescimento.

Fonte: Hipersuper

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